domingo, 24 de novembro de 2013

Diálogo: o caminho que nos aproxima.



A partir da leitura do texto compreendemos a importância da comunicação entre professor e alunos dentro da EAD – Educação à Distância.  O diálogo é possibilidade de aproximação efetiva entre esses dois atores dentro de qualquer proposta educacional.

Os autores tomam como referencia para essa comunicação a dialogicidade de Paulo Freire em relação a EAD como proposta de ampliação das possibilidades didático-pedagógicas. Destacam cinco pressupostos: amor, humildade, fé no homem, esperança e um pensar crítico. Refletindo sobre esses pressupostos, relataremos o que nos chamou atenção em cada um deles.
  1. AMOR – “querer bem”, valorização dos conhecimentos, cultura e necessidades do outro dentro de uma ação pedagógica libertadora. Podemos ter como exemplo a forma de expressarmos nosso sentimento através de recursos paralinguístico, expressando assim nosso respeito e compreensão da situação exposta pelo aluno;
  2. HUMILDADE – “aceitação do outro, capacidade de ouvi-lo e um profundo respeito por suas ideias e pensamentos” (p.3).  Quando deixamos claros os papéis de cada um (professor e aluno) dentro do processo, que a aprendizagem está centrada no aluno e que o aprender é coletivo através das trocas é um passo para estabelecermos esse fundamento;
  3. FÉ NOS HOMENS – “acreditar no potencial do outro, dando-lhe sempre a oportunidade de se colocar,...” (p.3). Durante o processo de tutoria sempre percebemos um ou dois alunos que ficam sempre a margem do processo. Esses alunos em especial precisam que acreditemos na sua capacidade de aprender e superar essa dificuldade. “O professor deve criar um ambiente no qual o estudante se sinta em uma posição de igualdade e não de inferioridade frente a ele e aos demais participantes.” (p.4);
  4. ESPERANÇA – busca pelo crescimento, pois somos seres inacabados, imperfeitos. Essa busca, segundo o texto deve ser feita na coletividade. Compreendemos que todos, igualmente, podem contribuir para a aprendizagem do grupo e para isso devemos estimular os alunos a ampliarem seus conhecimentos para além do que lhe é propostos no curso, por exemplo;
  5. PENSAR CRÍTICO – refletir sobre a realidade e desenvolver uma atitude de não conformidade. O texto nos fornece um exemplo claro quando cita que quando o aluno é chamado a refletir sobre seu processo de aprendizagem e de argumenta-lo criticamente já está exercendo um pensar crítico que deve se ampliar até o nível de grupo.

 Essa leitura nos lembrou de um aspecto que é real em nossa ação na EAD. A maioria de nossos alunos ainda se sente mais “à vontade” numa pedagogia “bancária”, pois talvez essa tenha sido sua única experiência educacional. Desta forma, nosso desafio é diminuir a distancia transicional, romper com o paradigma de que o professor é o único detentor do saber e apresenta-los uma ação mais dialógica, mais libertadora.

Alessandra de Oliveira


Texto base: Dialogicidade em práticas interativas da área de exatas.
(autores: Priscila Barros David e José Aires de Castro Filho/UFC)


2 comentários:

  1. Oi Alessandra.
    Achei muito interessante o seu texto. Destaco o que você diz sobre a importância de valorizar os conhecimentos de nossos alunos, deixar que se expressem, dando assim oportunidades para que consigam ir mais além.

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